César Osmar Rodrigues Escoto, nascido em 21 de março de 1949 em Uruguaiana. Eternamente conhecido como Cesar Passarinho.
E os dotes de canário cantador ele recebeu de seu pai, que era músico e cantor e ele tinha a alcunha de gurrião que é um pardal. Inicialmente Cesar Passarinho cantava musica popular brasileira nos bailes dos clubes sociais de Uruguaiana e o nome do conjunto que ele mais se destacou era Hi-Fi. E o grande detalhe, que além de cantor, o Cesar Passarinho era baterista.
E foi no ano de 1973, na 3ª Califórnia da Canção Nativa que ele estreou pra música nativista e de lá, graças a Deus, nunca mais saiu. Ele se apresentou junto com o Grupo Os Uruchês duas músicas: Tropeiro dos Quatro Ventos e Último Grito.
Com o tempo, Cesar Passarinho e a Califórnia se tornaram sinônimos. Sua presença e apresentações eram uma marca registrada do festival. Todos queriam e precisavam assistir o Passarinho cantar. Geralmente se apresentava com sua característica boina branca. Completando a simples pilcha: colete, pala no ombro, alpargatas ou botas combinando com a guiaca, faixa e lenço.
E Cesar Passarinho ganhou 4 Calhandras de Ouro e 7 prêmios de melhor intérprete. A primeira Calhandra foi na 6ª Califórnia – 1976 com Um Canto para o Dia. A segunda foi no ano seguinte, com a inesquecível Negro da Gaita. A terceira foi em 1983 na 13ª Califórnia com a música que se tornou um dos maiores clássicos gaúchos: Guri. E a quarta calhandra de ouro veio em 1992 na 22ª Califórnia com a música O Minuano e o Poeta.