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Erva-mate gera chá em pó de altíssima qualidade, e não é a goma A Mate Tea from Brasil (MTfB), nesta semana, na quarta-feira (05/03), comentando publicações sobre falta de
Erva-Mate
Publicado em 07/03/2025

Erva-mate gera chá em pó de altíssima qualidade, e não é a goma

 

A Mate Tea from Brasil (MTfB), nesta semana, na quarta-feira (05/03), comentando publicações sobre falta de Matcha japonês para o mercado mundial, informou "ter a solução" para substituí-lo, afirmando que "o que prevíamos há mais de uma década está acontecendo".

 

O chamado chá mate verde brasileiro refinado em pó criado pela MTfB no momento é licenciado para duas ervateiras, a Mate Laranjeiras e Ervateira De Valérios, que comercializam sob as marcas Kõ Gõi (ou KOGOI) e NaturalMate, respectivamente. Estas ervateiras fornecem em granel a outras empresas (B2B) tanto para utilização como ingrediente em produtos alimentícios como para comercialização ao consumidor final (B2C).

 

O Mate em Pó Refinado é uma alternativa ao Matcha tanto pelos seus benefícios como também pelo Mate ter um sabor único que combina perfeitamente com diversos espectros de sabores, dos lácteos aos cítricos e mesmo salgados e umami, além de ser mais sustentável e com produção estável os 12 meses do ano. O Matcha, tecnicamente, somente pode ser produzido 01 ou 02 vezes por ano em áreas restritas no Japão e na Coréia do Sul.

 

Inclusive a falta do chá japonês tipo Matcha foi prevista por Heroldo Secco Junior, fundador da MTfB, “quando de nossa última participação na @worldteaexpo [World Tea Conference & Expo 2022 realizada de 21 a 23 de março, no Las Vegas Convention Center] onde alertamos que o consumo excessivo de matcha (Camellia sinensis = Chá Verde) poderia trazer escassez de produto e elevar o preço da bebida nipônica tanto no Japão quanto em outras partes do mundo.”

 

Nesse entendimento do especialista, “poderia levar a situações de escassez no mercado (o que elevaria os preços) e poderia até mesmo ser prejudicial ao meio ambiente, pois o aumento em sua produção está conectada com o desmatamento de florestas originais na Ásia”. Ligando a perspectiva de ampliar a oferta com redução de florestas, situação em que a Erva-mate teria um encaixe bem interessante por ter potencial de produção em meio à preservação ambiental sustentável.

 

Assim “não se desespere se você é consumidor de matcha ou o utiliza em escala comercial/industrial. Quando apresentamos o conceito do KOGOI - chá mate verde brasileiro refinado em pó um dos nossos pilares era que só seria produzido a partir de áreas protegidas, que ações de reflorestamento seriam coordenadas com os parceiros industriais e que entregaríamos um produto que valorizasse toda a cadeia de produção, com valores estáveis do campo ao consumidor final”, destaca Heroldo.

 

“E assim seguimos produzindo com respeito e programações de produção sustentável para as próximas décadas. Lançado como KOGOI em 2016, hoje o Mate Refinado em Pó chega ao mercado também como MatchaMate e Matcha de Erva Mate em forma pura, blends ou como ingrediente funcional em alimentos”, acrescenta. “

 

Com a Patente ainda pendente junto ao INPI a MTfB trabalha em parcerias com apenas 02 ervateiras especialmente selecionadas e devidamente licenciadas. Destas o Chá Mate Verde em Pó chega ao mercado consumidor através de empresas que também operam de forma sustentável e sócio responsáveis”.

 

Salienta Heroldo que o Mate Refinado em Pó, tipo Matcha, não pode ser confundido com a Goma de Erva-mate, produto já tradicional no setor. A Goma possui índices elevados de fibras insolúveis (palitos) e granulometria disforme, o que não agrega valor ou atende as demandas dos consumidores de chás de alta qualidade.

 

Atualmente, segundo o especialista que atua desde 1999 na valorização do Mate Brasileiro em todas as suas formas, “o Chimarrão, o Tereré, o Mate Tostado e agora o Mate Refinado em Pó e outras formas de consumo são produzidas em diversas apresentações sem regulamentação técnica atualizada, o que acaba interferindo negativamente na percepção de valor agregado. O setor ervateiro precisa acelerar os trabalhos para atualizar as legislações e regulamentos técnicos para permitir negociações mais seguras tanto para quem vende como para quem compra e consome. Patentes são um caminho, mas não a solução definitiva”, concluí.

 

Com informações e imagens MTfB.

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