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Estudo publicado pela Embrapa diferencia formas de cultivo da Erva-mate
Erva-Mate
Publicado em 25/01/2025

A pesquisadora Eny Duboc publicou um artigo sobre o Cultivo da Erva-mate em Sistemas Agroflorestais. Seu trabalho está elencando à Embrapa Agropecuária Oeste, onde atua e é pesquisadora. O material cita o cultivo do Mate em consórcio com outras árvores e plantios agrícolas e diferencia os ervais com sombreamento dos não sombreados, apontando benefícios e vantagens do crescimento na sombra.

“A Erva-mate nativa sombreada, ou a cultivada em sistemas agroflorestais, de forma orgânica, sem adição de agroquímicos e certificada, permite ao produtor alcançar preços diferenciados no mercado. As folhas produzidas em ervais sombreados, quando comparadas com as de ervais cultivados a pleno sol, produzem bebida cujo sabor mais suave é preferido pelos consumidores”, escreve a pesquisadora da Embrapa.

Outro ponto citado por Eny Duboc é o fato das folhas de plantas sombreadas terem “maior concentração de compostos químicos, como as saponinas e a cafeína, responsáveis pela sensação de saciedade e efeito estimulante”. Além do fato de que “cultivada na área de Reserva Legal, em sistema agroflorestal com outras espécies de árvores nativas, possibilita, além dos ganhos monetários e ambientais, atender à legislação florestal”.

Nessa diferenciação, no artigo a pesquisadora da Embrapa cita o fato da maior parte da produção brasileira ter origem nos ervais nativos. Além dos adensados, com plantio de mudas em meio ao nativo; de conversão “quando a vegetação existente sob a copa das árvores na mata é transformada em erval” e os agroflorestais – em consórcio com culturas agrícolas e com sombreamento de outras espécies de árvores.

O comparativo feito é justamente com os ervais não sombreados. De acordo com Eny Duboc, “o plantio solteiro a pleno sol” constituí em lavouras mais homogênea. Nesse sistema sem sombreamento, ainda, existe o sistema consorciado com “plantio a pleno sol consorciado com lavouras e/ou pastagens.” Ao longo do artigo, a pesquisadora detalha outras questões, desde a escolha da semente até a condução da colheita.

Com informações do estudo publicado pela Embrapa e imagem IDR/CNPq currículo da pesquisadora.

 

 

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